segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A Hospedeira


Particularmente esse não foi e não seria uma de minhas primeiras opções em uma livraria, porém devido ao preço (9,99 quase de graça) optei por levá-lo, afinal não custa tentar. Surpreendi-me e me fascinei nesse universo meio futurista e apocalíptico.
Em A Hospedeira o planeta Terra, assim como outros vários mundos é invadido por uma raça de alienígenas. Calma! Não rola Alien Muito menos o Predador. É uma raça de alienígena que possui uma característica peculiar, eles não possuem um corpo físico, eles se parecem mais com uma alma ou formados por ectoplasma. E esses seres ao invadirem um mundo ele dominam os corpos dos habitantes, tornando-se hospedeiros ( daí o título “ A hospedeira”) mas eles dominam os corpos dos habitantes para poderem sobreviver as condições do planeta, dominado somente a mente e tomando o seu corpo. Resumindo: como se trocassem seu cérebro.
90% dos humanos da Terra foram dominados por essas criaturas, e os outros 10% não infectados forma a resistência que vivem nas sombras fugindo desses seres e estudando-os a espera de uma oportunidade para derrotá-los.
EM meio a tudo isso está Melanie, uma dos 10% sobreviventes que em um desfecho é capturada e tem a sua mente dominada por um desses seres, aí entrar a Peregrina ou Peg como é conhecida na trama. Peregrina possui esse nome justamente por já ter viajado vários mundos em várias formas diferentes e sua última jornada vem parar aqui na Terra, porém um dos grandes desafios para Peg é de que Melanie não que abandonar abrir mão de seu corpo tão facilmente, daí elas começam a entrar em conflito pelo corpo. Hora Melanie domina a situação, hora Peg tem todo o controle.
Estando no corpo de Melanie, Peg tem acesso a todos os seus pensamentos e sentimentos, inclusive o amor por seu namorado Jared, que por sua vez também entra em conflito por não saber no final se está ainda apaixonado por sua Amanda ou por sua hospedeira.
Um livro bom, em minha escala de leitura ele fica com nota 6. Vale a pena ser conferido, pois a autora une de forma harmoniosa romance com ficção científica. Uma curiosidade é que eles já invadiram vários mundos, Peg mesmo já possuiu vários corpos de formas diferentes, e o legal é eles narrando como eram esses outros corpos, um lembrava mais um urso, o outro uma flor e outro uma água viva e daí por diante. 

domingo, 22 de janeiro de 2012


O melhor de mim

Mais uma vez estamos nós aqui
Não há mais palavras restam somente lágrimas
Algumas lembranças que o tempo levou
E nós que achávamos que éramos fortes, olhe onde estamos
Será que há esperança?
E mais uma vez estou aqui
Para lhe dar o melhor de mim
Mais uma vez vou me arriscar
Conheço o caminho e já sentir a dor
Nos perdemos no caminho
Mas apesar de tudo e para sempre
Estou aqui
Éramos jovens demais
Perdemos nossos sonhos
Planos que a vida levou
Mas sei que em algum lugar deste longo caminho
Está perdido um alguém
E é por isto que estou aqui
Para lhe dar o melhor de mim
Mais uma vez estou aqui e sempre estarei
Para lhe dar o melhor de mim


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Bela e a Fera - versão Grimm

O tema e a moral são basicamente os mesmos em todas as quase 200 versões desta narrativa popular que, segundo historiadores, pode ter suas origens no início da era cristã. As primeiras passagens da história de "A Bela e a Fera" da forma oral para a escrita foram feitas pelo italiano Gianfranceso Straparola e pelos franceses Charles Perrault e Gabrielle-Suzanne Barbot de Gallon de Villeneuve, entre os séculos 16 e 18. Dentre as versões que vieram da tradição oral, uma delas retrata a Fera como um monstro em forma de serpente. Na verdade, sua aparência é o resultado de uma maldição que será quebrada graças ao amor da Bela. Quando isso acontece, a Fera volta a ser um príncipe. E é nessa condição que ele faz um das mais polêmicas confissões em um conto de fadas: a de que ele ganhou a aparência de serpente como uma maldição por ter seduzido uma órfã. Pedófilo confesso, ele foi perdoado e aceito pela pura e virginal Bela.

Mas a questão é: Será que ainda existem Belas por aí ?
será que realmente existem pessoas que olhem não para a superfície (aparência) mas para o interior (coração), Muitas moças e até mesmo rapazes estão ligados a velha tradição onde A princesa casa com um belo príncipe...
A história da princesa e o sapo, ao final a jovem tem uma incrível surpresa ao ver que seu anfíbio beijoqueiro era na verdade um belo príncipe. Na Bela e a Fera o que poucos sabem é que não há um belo príncipe ao final, a fera continua feia pro restante dos dias, daí a moral "quem ama o feio bonito lhe parece". Será que estamos dispostos a ser uma Bela e a Fera ou viver como uma Bela adormecida que ainda espera o príncipe(a) ?

A Bela e a Fera

Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas


três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso

era chamada de "BELA".

Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as

suas filhas e disse:



— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei

presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram

presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.



O pai se voltou para ela, dizendo :



— E você, Bela, o que quer ganhar?



— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não

crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.



O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para

a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por

muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando,

a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por

furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.

Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de

repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe

restavam dirigiu-se para aquela última esperança.

Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e

acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu

entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. Ointerior,

realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de

maneira esquisita.

O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e

percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e

vinho delicioso.

Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois

pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma

grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou,

adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas

limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai

de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não

havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira

com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou

e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um

rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:



— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as

minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!



O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos

deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs,

então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma

de suas filhas em seu lugar.

Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos

pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela

aproximou-se dele e lhe disse:



— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É

justo que eu vá...



De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.

Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.



Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia

descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.

Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,

quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição

com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".

Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e

esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.

Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.

Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada,

retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu

que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar

piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e

suplicante lhe disse:



— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não

sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te

agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me

com tua presença no jantar.



Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao

fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.

Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia

afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil,

culto e educado.

Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:



— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que

me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?



A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para

ganhar tempo, disse:



— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir

conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!



A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela

que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias

voltaria.

Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,

pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e

a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que

acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu

que já haviam transcorridos bem mais de sete.

Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.

Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.

Perto da roseira encontrou a Fera que morria.

Então, Bela a abraçou forte, dizendo:



— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só

uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.



Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso

radioso e diante de grande espanto de Bela começou a

transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e

disse:



— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo

monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e

tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?



Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes

e apaixonados.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A dor da felicidade

Te amar é querer ver você feliz
Saber que você está bem
Mesmo que para isso eu tenha de te ver em outros braços.


Fiz esses versos baseado na história de uma pessoa que gosto muito, uma pessoa que vive essa dor.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A lenda

Bem lá no céu uma lua existe


Vivendo só no seu mundo triste

O seu olhar sobre a Terra lançou

E veio procurando por amor



Então o mar , frio e sem carinho

Também cansou de ficar sozinho

Sentiu na pele aquele brilho tocar

E pela lua foi se apaixonar



Luz que banha a noite

E faz o sol adormecer (sol adormecer)

Mostra como eu amo você



Se a lenda dessa paixão

Faz sorrir ou faz chorar

O coração é quem sabe

Se a lua toca no mar

Ela pode nos tocar

Pra dizer que o amor não se acabe



Se cada um faz a sua história

A nossa pode ser feliz também

Se um coração diz que sim à paixão

Como pode o outro dizer não



Luz que banha a noite

E faz o sol adormecer (sol adormecer)

Mostra como eu amo você



Se a lenda dessa paixão

Faz sorrir ou faz chorar

O coração é quem sabe

Se a lua toca no mar

Ela pode nos tocar

Pra dizer que o amor não se acabe, oh, oh, oh



Se a lenda dessa paixão

Faz sorrir ou faz chorar

O coração é quem sabe

Se a lua toca no mar

Ela pode nos tocar

Pra dizer que o amor não se acabe